Aula 07 - Abordagem de Forças intermoleculares e densidade de PolímerosA aula objetivou a compreensão de conceitos de classificação de propriedades mecânicas de polímeros, bem como sobre as possíveis relações entre os conceitos de forças intermoleculares e densidade de polímeros. A tão sonhada aula experimental chegou! Eu estava muito eufórico e confiante. A parte experimental sempre em encheu os olhos, e sabia que tinha que arrasar! Só não poderia me perder no tempo, para conseguir realizar a atividade experimental de forma construtiva para a aprendizagem dos(as) alunos(as). Como eles(as) foram muito participativos(as) na última aula, eu criei muitas expectativas para essa.
Antes de começar a aula, deixei tudo pronto: os materiais para a prática, além de outros materiais didáticos. Tudo estava bem planejado e organizado para a parte experimental.
A aula iniciou, e, como sempre, poucos(as) alunos(as) estavam presentes. Iniciei com a entrega dos materiais pendentes, e dei o direcionamento para os(as) alunos(as) que não atingiram a média necessária na lista de exercícios. Na sequência, comecei a exposição do conteúdo, que tinha função de relembrar sobre a classificação de polímeros plásticos em relação às suas propriedades mecânicas. Distribuí exemplos de materiais para os(as) alunos(as) e enfatizei para que observassem as texturas e a resistência dos mesmos . Depois disso, questionei a diferença entre os materiais plásticos distribuídos, para conseguir relacionar com as cadeias carbônicas dos polímeros que os constituíam . Mostrei um slide com imagens que representavam as cadeias carbônicas de cada material. Até este momento, tudo estava como o normal, os(as) alunos(as) quietos(as), e eu tentando fazer com que eles(as) participassem da aula. O silêncio deles(as) me preocupava. Não sabia se eles(as) não queriam participar da aula ou não estavam conseguindo entender nada. Fiquei tenso (KKKK).
O segundo tópico de conteúdo começou, que seria forças intermoleculares. Trouxe representação de moléculas para demonstrar como elas podem interagir, ou seja, como podem se dar as forças de atração ou de repulsão entre moléculas. O silêncio deles(as) me deixava preocupado, e como essa parte da aula era extremamente teórica, dava a entender que eu estava falando grego para eles(as). Utilizei de conceitos que eles(as) já deveriam ter domínio em anos anteriores, e que seriam cruciais para conseguirem fazer o link com os conceitos que eu estava explicando naquele momento. Fui relembrando os conceitos, e torcendo para tudo dar certo. Mostrei um slide com imagens novamente, para facilitar a compreensão dos(as) alunos(as). Nesse momento, algumas perguntas saíram, porém os(as) alunos(as) se dispensaram... não sei o porquê ao certo, mas tive que chamar atenção deles(as), e a aula não teve mais o mesmo envolvimento. A parte conceitual terminou, e agora seria a atividade experimental. Sobrou o tempo planejado, o que me fez respirar mais calmo.
Para a atividade experimental, solicitei que os(as) alunos(as) se dividissem em três grupos, porém eles(as) não fizeram nada. Pedi outra vez, e parecia que eu nem estava ali. Fiquei muito chateado, e sem nem pensar muito, disse que agora a atividade valeria nota, e seria individual. Foi bizarro, rapidamente toda a sala se dividiu (KKKKK). Vejo que o que faltou para mim, nesse processo de regência, foi um pouco de pulso firme com a turma, dando comandos mais incisivos com relação às atividades. Porém tinha receio de parecer autoritário, e acabar sendo como grande parte de meus(minhas) professores(as), e esse não seria meu objetivo.
Assim, após a separação em grupos, solicitei a ajuda de um(a) ajudante para a realização do experimento demonstrativo; e um menino, Thiago, se propôs a me ajudar. Toda a turma foi participativa na atividade, é estranho. Sempre em minhas aulas com esses altos e baixos (KKKKK).
Na parte experimental, como estava nervoso em razão dos acontecimentos anteriores, algumas coisas saíram errado (KKKKKKKK). Mas tudo foi contornado, e conversei com os(as) alunos(as) o que pode ter causado o erro na atividade experimental. Também expliquei que experimentos podem, sim, dar errado, e que a parte experimental não deve ser utilizada para comprovar teorias, mas sim para visualizar fenômenos .
- link para acesso os diários de campo:
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